Este é um poema que escrevi para um concurso em junho de 2011 e, caso fosse publicado, não poderia estar presente em outros lugares até então. Bem, hoje fiquei surpreso quando um postal que viera pelo correio me lembrara do concurso, porém o poema não foi publicado no livro, quem sabe eu escreva outro para o concurso deste ano.
MEIA
NOITE NOS CADERNOS
Meia
noite nos cadernos. Faz frio.
Só
as mãos e a mente não desligam,
O
corpo se prende ao sedentarismo,
Olhos
se cansam do tanto que li.
Universidade,
um’ verso restrito.
Queria
ao menos deixar uma prece,
do
muito que prezo embora impedido,
ao
mundo lá fora que ela me esquece.
Pena
que até a pena já decora
equações
calosas. Experiente.
Só,
não conhece o tempo que passou.
Na
melhor do mundo a vida melhora
Se à
custa das torturas vencerei.
Engenharia,
rainha; serei rei.