Chuva chata,
Noite escura,
Tenda, samba, bolero e violão
(imaginário)
Levanta Cantareira, é água,
Chuva chata,
Sexta-feira amanhã,
Violão real,
Meu livro,
Meu amigo Noel,
Família,
compras, cinema talvez
Chuva chata,
Sábado,
Minha casa, minha cidade,
A tranquilidade de se estar em paz,
Chuva chata na memória,
E no domingo,
Quem sabe a chuva pare,
E ela venha.
O Escritor da Madrugada
quinta-feira, 24 de julho de 2014
quarta-feira, 8 de janeiro de 2014
terça-feira, 23 de julho de 2013
Nevava no sul do Brasil,
Aqui batia um vento leve e frio,
é julho das férias, das crianças e suas pipas
toco flauta na cama à noite, em frente ao computador
Fairy Tale é a canção, mas agora ouço Dominguinhos
A música me viera no dia em que ele foi compor no céu
Pela tarde brinquei com meu cachorro
E ele corria feliz pelo quintal
(e pela casa toda é certo)
Mas principalmente ali no quintal
No leve e frio vento de inverno
Minha mãe costurava, tentava se acertar com um zíper
Após termos ido algumas vezes aos Campos Elíseos para comprá-lo
Meu pai chegou à tarde
E fomos ao Morro de São Bento
(no alto da cidade)
Construções antigas, esculturas,
Um Cristo no alto da torre
E uma biblioteca
Livros antigos, de todos os tipos
Livros espíritas,
Livros sobre a história da cidade
E em um em especial,
Abro, vejo uma telefonista nos anos 70
Refotografo
Sou apaixonado por aquela telefonista
“Tô com saudade de tu, meu desejo
Tô com saudade do beijo e do mel
Do teu olhar carinhoso
Do teu abraço gostoso
De passear no teu céu
É tão difícil ficar sem você
O teu amor é gostoso demais
Teu cheiro me dar prazer
Quando estou com você
Estou nos braços da paz”
A telefonista era sósia dela
Quem sabe não foi uma parente,
Ou talvez em todas as mulheres eu veria seu rosto,
Gosto de fotos antigas da cidade,
Gosto da cidade,
Do Alto do São Bento,
Da Nove de Julho,
Fomos lá perto doar sangue
(meu pai, eu não tenho essa coragem)
E joguei um pouco no celular antes da bateria acabar,
Ah, antes havíamos tomado café em casa,
Pão com mantega
(o cãozinho também com um pão, para brincar, jogando para cima, rodopiando)
E um beija-flor entrou na sala de costura
E ficou a sobrevoar por bastante tempo
Agora escrevo o texto,
E voltarei para a flauta
Para tocar o Fairy Tale
E lembrar desse conto de fadas real,
Desse dia puro, em casa
Minha casa,
Ribeirão Preto.
é julho das férias, das crianças e suas pipas
toco flauta na cama à noite, em frente ao computador
Fairy Tale é a canção, mas agora ouço Dominguinhos
A música me viera no dia em que ele foi compor no céu
Pela tarde brinquei com meu cachorro
E ele corria feliz pelo quintal
(e pela casa toda é certo)
Mas principalmente ali no quintal
No leve e frio vento de inverno
Minha mãe costurava, tentava se acertar com um zíper
Após termos ido algumas vezes aos Campos Elíseos para comprá-lo
Meu pai chegou à tarde
E fomos ao Morro de São Bento
(no alto da cidade)
Construções antigas, esculturas,
Um Cristo no alto da torre
E uma biblioteca
Livros antigos, de todos os tipos
Livros espíritas,
Livros sobre a história da cidade
E em um em especial,
Abro, vejo uma telefonista nos anos 70
Refotografo
Sou apaixonado por aquela telefonista
“Tô com saudade de tu, meu desejo
Tô com saudade do beijo e do mel
Do teu olhar carinhoso
Do teu abraço gostoso
De passear no teu céu
É tão difícil ficar sem você
O teu amor é gostoso demais
Teu cheiro me dar prazer
Quando estou com você
Estou nos braços da paz”
A telefonista era sósia dela
Quem sabe não foi uma parente,
Ou talvez em todas as mulheres eu veria seu rosto,
Gosto de fotos antigas da cidade,
Gosto da cidade,
Do Alto do São Bento,
Da Nove de Julho,
Fomos lá perto doar sangue
(meu pai, eu não tenho essa coragem)
E joguei um pouco no celular antes da bateria acabar,
Ah, antes havíamos tomado café em casa,
Pão com mantega
(o cãozinho também com um pão, para brincar, jogando para cima, rodopiando)
E um beija-flor entrou na sala de costura
E ficou a sobrevoar por bastante tempo
Agora escrevo o texto,
E voltarei para a flauta
Para tocar o Fairy Tale
E lembrar desse conto de fadas real,
Desse dia puro, em casa
Minha casa,
Ribeirão Preto.
sexta-feira, 9 de novembro de 2012
Nataliano
Bellísimo é o tempo de natal
Veste-se nossa cidade de estrelas
Feito aquelas que sentimos no campus
Tal que meu canto é, portanto, revê-las.
Concebo as noites dos natais de outrora
Venustas quão máscaras de Vêneto
Num aconchego a lareira acalora
Brinde Bellini, panetone e pêssegos
Como laureio, o lápis lapisa
Companhia, sonido e fina brisa
de Flauta, Casta Diva e Mona Lisa
Raro o que iguale esse palco sublime
Pois tanto vale quem brilho retine
Felice Natale, Na’tália Bellini
sábado, 21 de julho de 2012
Despedida de Ribeirão Preto
Em minha terra palmeiras imperiais
enfileiram-se ao longo do ribeirão
Singra em sonho US Amália sem estação
na praça de Shimidt, rei dos cafezais
Aqui córrego corta o caminho do chopp
Luzes cintilam no chão céu de estrelas flamas
Em lamacentos cartéis com condutas torpes
Corruptos coronéis corroem a Câmara
Mas se um novo vendaval faz com que falais
Adeus à Catedral, Theatro e tudo mais
Relembre do passado e vá com Deus em paz
Logo então vai um engenheiro, que se despede
do amor primeiro: a luzitana Giovana
Na escola em uma Vila ribeirão-pretana
enfileiram-se ao longo do ribeirão
Singra em sonho US Amália sem estação
na praça de Shimidt, rei dos cafezais
Aqui córrego corta o caminho do chopp
Luzes cintilam no chão céu de estrelas flamas
Em lamacentos cartéis com condutas torpes
Corruptos coronéis corroem a Câmara
Mas se um novo vendaval faz com que falais
Adeus à Catedral, Theatro e tudo mais
Relembre do passado e vá com Deus em paz
Logo então vai um engenheiro, que se despede
do amor primeiro: a luzitana Giovana
Na escola em uma Vila ribeirão-pretana
Glossário:
Singrar: velejar
US Amália: locomotiva abandonada na Praça Francisco Schmidt – Vila Tibério
Caminho do chopp: alusão ao túnel que ligaria a choperia à cervejaria
Vendaval: referência ao tornado de 1994 que marcou a história da cidade
Luzitana (com z): avenida de Ribeirão Preto
Ágata Morilla
Se possível fosse, eu mergulharia
em nossa fotografia, daquele Festival.
Tu, bela menina, que minha não seria,
mas foste por um dia o amor deste mortal
E agora o engenheiro, distante por inteiro,
só antigo companheiro de um mundo irreal
não sabe o que é lágrima, incapaz de virar a página
e esconde feito nada em aventura teatral
Fora o brilho ofuscando em doravante desengano
por opiniões, por engano em uma rede virtual.
Covarde desvairado ou um nerd abobado
outrora encantado em passado cabal.
Hoje olho para a foto de um tempo já remoto,
em instantes já denoto saudades do notório nosso festival
sexta-feira, 20 de julho de 2012
Em tarde calma, treino poesia
Pensando na vida
vi-me de partida
por estrada perdida
sem saber onde chegar
fui sem despedida
por estranha avenida
aqui dentro querida
decidido a trabalhar
foi que um belo dia
decidi que usaria
outra forma de falar
usarei apenas verso
e, assim, se desconverso,
é por que não sei rimar
logo me justifico
estes versos mirifico
pondo exemplo no lugar
“lá na frente de repente
um andante vem contente
com seu dente coerente
ontem quebrado por azar”
pergunto que rima é essa
feita assim toda com pressa
não é isso que interessa
e hoje vou te explicar
rima rica deve ser
toante a se esconder
com prazer no atelier
como ouvir o som do mar
porém se assim elaboro
é por que este laboro
serve para ensinar
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