sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Ensaio de conto 2010.001

  Escrevamos um conto, baseado ou não em fatos reais. Este, quem sabe, sirva de lição para que, nos próximos, saiam bons romances policiais (a rima foi sem querer).

   Atenção: O texto abaixo possui conteúdo adequado somente para adultos. Em geral, o Google não revisa nem endossa o conteúdo deste ou de qualquer outro blog. Prossiga apenas se maior de 18 anos.

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Karuhmaru

Sou sábio alvar, poeta impaciente
que detesta lembrar de suas dores.
Quando recorda, fere justamente
os que mais ama. Súbito delinquente

Ou se defronte, dois anos de costas.
Virou, foi olvidado; amou, partiu.
do triângulo o vértice distante
emborcas tudo varonil errante

Se já tarde poemas não te importam
Inda que ca'rla'mor ir ladeado
Quero cuidar-te ainda um mais momento

Minutos, por casmurro, não gozados
em difícil gesto lavrar um tento:
sentirmos de verdade nosso abraço

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Sexta-feira 20!

  -Dr, hoje eu nem vou pedir dinheiro, mas se o doutor puder voltar naquela música...
  Quiçá o mendigo de frente àquela rodoviária não tivesse ideia da tradução, porém fazia de seu significado.
  Foi que, em noite da semana seguinte, o tal doutor, que doutorado só tinha de vida, gravou um CD, imprimiu com a capa original, embrulhou para presente e entregou ao rapaz que quis ouvir no próximo carro, quando o jovem motorista acelerou.
   Gaspar, porém, não se sentiu mal, pois, quem sabe, a música ensina algo ao moleque. Fora, no entanto, o trânsito que o fizera acelerar, deu a volta naquele largo quarteirão, todavia não reconheceu o pedinte entre tantos e deixou o CD no chão.
   Uma menina o encontrou, sua mãe pediu que o largasse e o fez sobre o balcão da loja de instrumentos musicais a 100m e um pescoção de onde havia pego.

  Escrevi o texto acima em um celular de uns cinco anos, entre a entrada de uma cidade e sua rodoviária, domingo quinze de agosto. Continuaria a escrevê-lo e talvez continue e poste aqui.
  Uma sexta-feira vinte, é sexta-feira, mas, há uma semana... E hoje, está tudo normal? Hey, não durma ainda, é sexta-feira, é muito bom dirigir à noite pelo centro, vá ao shopping vazio, converse. Não é sexta-feira 13, que possamos não ter medo de simplesmente conversar.
  E qual seria a história daquele pedinte?