terça-feira, 24 de agosto de 2010

Karuhmaru

Sou sábio alvar, poeta impaciente
que detesta lembrar de suas dores.
Quando recorda, fere justamente
os que mais ama. Súbito delinquente

Ou se defronte, dois anos de costas.
Virou, foi olvidado; amou, partiu.
do triângulo o vértice distante
emborcas tudo varonil errante

Se já tarde poemas não te importam
Inda que ca'rla'mor ir ladeado
Quero cuidar-te ainda um mais momento

Minutos, por casmurro, não gozados
em difícil gesto lavrar um tento:
sentirmos de verdade nosso abraço

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